Notícias

Renato Barushi lança o single Vista o dia, Vá à Pé

Onde ouvir o single Vista o dia, Vá à Pé, distribuído pela GRV?

SPOTIFYDEEZER | TIDAL | QOBUZ

 

O cantautor mineiro, Renato Barushi, completou 20 anos de carreira em novembro de 2019 e presenteou seus seguidores com o lançamento de seu terceiro álbum solo, “Eu Amo Um Cara”, faixa título do EP composto por cinco faixas: “Da Fútil Promessa do Dia”, “Vista o Dia, Vá a Pé”, “Rumo Certo”, “Para Ser Feliz Ela É Capa de Tudo” e “Eu Amo Um Cara”. “Eu Amo Um Cara” leva a temática do amor que dialoga em todas suas formas; contudo, a música tem remetente: Marcelo, filho mais velho do artista, presente que Barushi recebeu em 2009, na época, Marcelo estava com oito anos de idade, uma história longa e linda. A composição criada por Barushi também foi uma surpresa para o filho que completou 19 anos na data do lançamento, 15 de junho de 2020. Mesma idade em que Renato tinha quando pisou nos palcos profissionalmente pela primeira vez, em fevereiro de 2000, na cidade natal de seu filho, Abaeté-MG. Na ocasião, Renato foi convidado para integrar a banda de apoio do músico Gláucio Barbosa, no carnaval de rua da cidade, ambos dividiram os vocais. Os ensaios quase diários começaram em novembro de 1999, na capital mineira. Em março de 2000, participou de seu primeiro projeto musical, a banda de rock “Machinari”, ao lado de músicos mais experientes, e juntos tocaram em pub’s e casas noturnas de Belo Horizonte e região. Em 2002, registraram esse encontro em um EP. A banda findou-se em abril de 2004. Barushi seguiu carreira solo e passados dez anos, em 2012, o artista consegue gravar o seu primeiro álbum solo, “Renato & O Mercado”, produzido com recursos do próprio artista, de forma totalmente independente, e com grandes parcerias. Colocando na prateleira “Dela”, “Onde Quero Chegar”, “Filme Em Cartaz”, “Minha Musa”, “Sem Reparo”, “O Mar Gelou O Deserto”, “Malandragem”, “Meu Lugar” e “The End”, nove faixas com uma roupagem pop e que transitam abertamente pelas harmonias da MPB, as pegadas do rock e o groove da música negra. Produto que apresentou um cantor e compositor com um acorde de cada estilo e o resultado é por ele considerado como ”Música Livre Brasileira”. O trabalho faz uma alusão as muitas vertentes que influenciaram o trabalho do músico. Assim como num mercado, onde cada sessão e cada prateleira expõem produtos e marcas diferentes, o álbum de Renato é livre de rótulos e agrega “produtos” dos mais variados ramos. O disco contou com a participação do rapper Lil’Dawg, na faixa “Filme em Cartaz”. E com uma boa aceitação rendeu a indicação e pré-seleção no “23º Prêmio Da Música Brasileira”, ao lado de artistas como Lulu Santos, Tulipa Ruiz, Tom Zé, dentre outros. Foi quando retornou para sua cidade natal, após 15 anos em Belo Horizonte. Lá produziu dois clipes, “Sem Reparo”, em 2013, com a produtora RED7, seguido do clipe animado, “O Mar Gelou O Deserto”, 2014, com roteiro e animação da brasiliense Lívia Holanda. No ano seguinte, 2015, começou seu segundo projeto, o álbum “Remendos”, finalizado somente no segundo semestre de 2016, prensado e lançado oficialmente em 2017. Primeiro ano em que foi finalista do “Prêmio Profissionais da Música”, na categoria “Artista-Intérprete Rock”, e, em 2019, foi finalista pela terceira vez consecutiva, sendo o único do interior em sua categoria. “Remendos” é intitula primeira faixa do disco, também se refere a um pedaço de si entregue por cada artista que o ajuda a construir sua identidade. Um trabalho visceral, que apresentou as faixas: “Remendos”, “Sem Vergonha”, “O Que Levar”, “$tatu$”, “De Repente Fez”, “Tio Sã”, “Lucidez”, “Auto Ajuda”, “Ruínas”, “Mais Um Pouco” e que demonstra uma parte importante das origens do músico. Como em todos os álbuns, “Remendos” foi gravado em Belo Horizonte, com uma rápida passagem por Buenos Aires, para participação do guitarrista argentino, Daniel Squillace Sanmartin. Nas faixas “Remendos” e “Sem Vergonha”, o álbum também contou com a participação do baterista Flávio Monterrey, que fez parte da formação da “Machinari”, sua primeira banda, e da intérprete paulista, Angélica Diniz, na canção “Tio Sã”. Além de uma equipe formada por profissionais de diversos seguimentos. A começar por quatro artistas plásticos, todos com olhares e técnicas distintas, transformando o cd em uma verdadeira obra de arte, são eles: Emerson Morais (desenho digital), Leandro Silveira (carvão), Renatta Barbosa (montagem) e Fabiano Banna (desenho a lápis), responsável pela arte da capa. Em 2017, Barushi foi convidado pelo cantor e produtor cultural, Thelmo Lins, que produziu um álbum com poemas musicados de Affonso Romano de Santanna, e convidou artistas mineiros para compor cada faixa, “Reflexivo” foi realizada pelo músico. Ellie Pitchier é uma de suas maiores parcerias de composição, juntos assinam 17 canções, das 24 lançadas por Renato. O tecladista, Daniel Diniz, também é recorrente em trabalhos solos de Barushi. E Paulo Maitá, o produtor musical e mix de todos os quatro trabalhos do músico, incluindo, a banda “Machinari”, parcerias de longa data.

 

O resultado dessa entrega e determinação encontra-se em seus projetos e espetáculos, destaque para a abertura do show de Marcelo Jeneci em Cataguases – MG, MaiFest em São Paulo – SP e Festival de Cerveja Artesanal em Paraty – RJ.

 

Musicalmente,

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.