20 anos da GRV a 2020 Volts

Lá pelos meados do ano de 2019, ao começar a planejar 2020, confesso que pensava em uma grande festa de comemoração que unisse meus 35 anos de música ao vivo + os 20 anos da companhia musical brasiliense que criei em abril de 2000, à época fundada, para “animar a festa” de pessoas, empresas e instituições na capital do Brasil abordo da banda BSB Disco Club, que também merecia uma festa de comemoração pelos seus 25 anos de nascimento.

Com isso na cabeça, passei do dia 31 da década passada para o 1º desta nova; e claro, trabalhando em duas produções de Revéillon. Justamente entre o trabalho, os fogos e espumantes, acreditem se quiser, surgiu a primeira equação do ano; qual seja: como festejar a minha história, se a minha história, foi colaborar para a festa de tantos e todos ao longo dos últimos 35/20/25 anos, respectivamente? Pode parecer engraçado, mas na prática, não encontrei sentido em produzir uma festa para festejar as festividades que, diariamente, proporcionamos na GRV e que estão no meu DNA desde que o mundo aceitou a minha percepção do mundo.

Fato é, que encerradas as comemorações da virada do ano e dos doze míseros e privilegiados dias de descanso, cá estou, em pleno 15 de janeiro, tentando detalhar o que planejei, mas que como já imaginava, sequer conseguiria, pois o ano ou a década, graças à tudo que há de sagrado nesse planeta, começou à 2020 volts e infinitos watts. Ou seja, se potência é igual a tensão x a corrente, não consigo encontrar espaço para relaxar e celebrar as nossas datas comemorativas. Mas como sempre é tempo de realizar, combinei com a guerreira equipe da GRV duas coisas antes de começarmos este ano.

Tendo como base os serviços e atividades que temos para executar, clientes para atender e eventos ao lado de fiéis fornecedores para expandir, a primeira questão e mais fácil de se resolver, foi adiar as comemorações para os 30 anos da GRV, ou seja, na próxima década. A segunda, já que é para comemorar com “o trem andando”, solicitei aos caras da GRV que me relatassem o que já teríamos para comemorar ao longo dos últimos 15 dias durante o meu recesso e do que está programado até o final deste mês.

E não é que os caras, cada um com os seus setores de responsabilidade, me surpreenderam!

Vejam:

I Sobre elaboração e execução de projetos culturais, estamos nos credenciando junto aos editais BrazilFoundation | Programa Pontes | MicSur 2020 | Labora Sebrae | BRB, além de nos aproximarmos da conclusão da prestação de contas final do DVD Leme da Libertação da cantora Dhi Ribeiro e do primeiro projeto de preservação da memória da música de Brasília, o catálogo triplo intitulado iRaridades Vol I;

II Sobre o trabalho de legalização de obras para uso de terceiros, já começamos janeiro com a demanda do músico e produtor Jorge Bittar para a regravação da obra É tarde demais, originalmente, lançada pelo grupo Raça Negra;

III Sobre distribuição digital, aí o movimento está cada vez mais intenso, tanto por conta dos relançamentos de conteúdos musicais do passado de Brasília, e os primeiro serão Cachorro Cego e a legendária banda Tellah, ou pelos novos artistas e grupos que começaremos amanhã com a cantora Thaís Batalha e daí em diante com uma sucessão de lançamentos semanais;

IV Sobre a nova programação artística do bar Brahma que estreiamos em 2 de janeiro, pelo que vi na noite de ontem, tem tudo para entrar no gosto popular o projeto “o Verão na Varanda”. E em paralelo, os Carnavais do Na Venda quanto do bar Brahma já estão muito próximos de serem anunciados;

V  Sobre os nossos empreendimentos, o Prêmio da Música Universitária já acumula 11 inscrições em 15 dias de abertura e o PPM 2020, está em fase de reconstrução do seu site e sistema de cadastro, inscrição e votação; e por fim, voltamos hoje, oficialmente, para nossas redes e clientes da área de comunicação.

Conclusão: 2019 foi bom, as duas últimas décadas também e que venha o resto do ano e da próxima década.

Musicalmente,
Gustavo Vasconcellos

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