Dillo Daraujo na estréia do programa A Parada da Música

Cotidianamente, sou alvo de perguntas, um tanto confusas ainda, por parte dos diversos profissionais que atuam na música; sejam eles, criadores ou produtores, no que se refere à rentabilidade, viabilidade e legalidade de uma plataforma digital, enquanto mecanismo de promoção, divulgação e expansão de uma carreira ou produtos musicais. Como militante do comércio digital de música desde os tempos do Imúsica.com, ou seja, desde 2004, costumo responder com base em tudo que vejo, ouço, leio e discuto em fóruns digitais e ao vivo; de selos, gravadoras e editoras, que a resposta não é mais se deve ou não estar presente nesse segmento, e sim, qual a melhor forma e formato, para alcançar os êxitos para os objetivos traçados.

De minha parte, ao juntar necessidade com curiosidade, encarei o entendimento desse complexo assunto da seguinte forma: um desafio cervical para a longevidade da minha companhia musical. Assim, de 2004 para cá, comercializamos conteúdos musicais, de Brasília para o mundo, pioneiramente, via o também pioneiro, Imusica.com do Rio de Janeiro, que atuava em todas as operadoras de telefonia móvel. Na sequência, via a distribuidora Tratore e a agregadora norte americana IODA, vimos nossos conteúdos se expandirem, até virarmos representantes da ONErpm na região Centro Oeste no ano de 2014. Esa experiência, nos aproximou de todas as lojas digitais, em especial, às diversas formas de monetização junto ao Youtube/Google. De forma legal, principalmente, no que se refere a legalidade e rentabilidade dos criadores das matérias primas, estamos em mais de 260 lojas digitais, abrino um braço de atividades voltado para o marketing digital para artistas e produtores de conteúdo que desejem ter visibilidade dentro e fora dessas lojas.

Em virtude da sua importância e dinâmica de sua permanente mudança, lançei nesta semana, uma webserie em nosso canal de Youtube, intitulada A Parada da Música, com o objetivo de discutir com artistas, autores, produtores e distribuidores; cenários, oportunidades e possibilidades para todos que já estão ou querem entrar para esse universo universal.

Falando em links, compartilho a integra de uma matéria sobre o futuro da música nas plataformas digitais, a partir da última Web Summit ocorrida em novembro de 2016, onde a música foi destaque [https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-futuro-da-musica-plataformas-digitais-optimistas-musicos-nem-por-isso-1750725] e cuja síntese é: as plataformas digitais olham para o futuro da indústria da música com optimismo. Músicos e editores são mais comedidos.

Viva o novo

Musicalmente          Gustavo Vasconcellos

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