Profissionais da Música divulga os campeões de 2019

Os campeões, por ordem de classificação:

Chegamos ao fim de uma histórica edição e com altissimo nível de felicidade marcada por dados surpreendentes, situações às vezes inacreditáveis às vezes incríveis e resultados maravilhosos.

O clima ainda é de euforia. Todos os que aqui estiveram para as atividades, homenagens e cerimônias de reconhecimento e premiação, já retornaram para os seus lares e afazeres, certamente modificados, pelo que considero a essência desse evento, qual seja, o valor do amor que nos aproxima do próximo, transformando em eterno, o passado, o presente e o futuro.

Para quem não se recorda, há exatos 365 dias, iniciávamos na Circulart , Medellin – Colômbia, a promoção desta edição que à época nos encaminhava para um modelo de construção e realização a partir do avanço desse projeto rumo à vitória final no edital do Fundo de Apoio a Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Ciente da aproximação aos recursos nunca antes obtidos, aportei na Colômbia com o pé na porta e disposto a mixar a América Latina com o PPM2019. Saí de lá com a sensação de missão cumprida, porém, com os resultados finais da eleição em Brasília e no Brasil, minha intuição escorpiana me alertava que algo poderia mudar em nosso modelo.

Entra 2019, e sobre a incógnita que assumiu o poder local, confesso não ter tido nenhuma impressão antecipada do que nos proporcionaria o sujeito escalado para gerir ou sumir com os recursos legais e legítimos do respectivo fundo, que durante anos, possibilitou o inacreditável nessa capital do país tropical, qual seja: uma forte e intensa democratização do acesso à cultura sem interferir no entretenimento de curto prazo, previsível e movido a likes.

E não é que parceiro da Eva, mordeu a maçã, e cancelou 269 projetos vitoriosos, esquecendo-se de cancelar dois outros blocos de editais com valores menores e alicerçados com fundos setoriais.

Na prática, o edital cancelado de R$ 35 milhões está judicializado, para agora, seguir aquele trâmite legal cheio de armadilhas, truques e desserviços no qual o sistema made in Brasil é campeão mundial. Nossas edições, ao longo de quatro anos, ocorreram em abril. Por conta desse imbróglio, perdemos a tradição e a partir de maio deste ano, iniciei a reconstrução do modelo, reprojetando-o para os primeiros dias de novembro.

Dando tudo certo, como acabou dando, teria uma comemoração de aniversário inesquecível como a que acabei me auto proporcionando. Se tivésse dado errado….

Fato é que não adianta apenas me chamar de louco. Precisa provar.

Enquanto aguardava pelas provas, de maio à novembro, e com meus três ilustres homenageados definidos e resultados das três etapas de votação já consolidados, pela ordem, cumpri o seguinte planejamento a partir das atividades que projetamos para esta edição, quais sejam : 7 workshops, 3 workshows, 12 painéis, 5 pocket shows, 3 dias de show na Funarte com 7 artistas, 1 sessão solene, 2 documentários musicais exibidos, 5 lançamentos de livros e 1 cerimônia de premiação com 67 categorias a partir de 490 finalistas concorrentes e ainda incrementamos de última hora, com o voto popular.

Como se atrai as pessoas? Bons espaços, boas estruturas, sinceridade sobre nossa realidade e limitada condição e o mais importante: boas pessoas e conteúdos personalizados.

Os 6 locais e suas estruturas à quem agradeço, nominalmente, são:

I CLDF pelo Gabinete da Deputada Arlete Sampaio com o suporte dos camaradas Gabriel Magno, Andreas Ibarra e Fred Brasiliense
II Museu Correios com o suporte da galera do Acontece no Museu, capitaneada por Tukka e Carol Villa Lobos, André Trindade e Manú
III Sesc Silvio Barbato, local do LAB PPM com o suporte de Ana Paula e Gibba
IV Pier 21 e nossa “quase sócia” Mariana Frota
V Teatro Plinio Marcos da Funarte, onde os técnicos Adilmo, Edbert e Maranhão nos tranquilizaram
VI e o Clube do Choro de Brasília e todo o simbolismo que carrega consigo e o profissionalismo do camarada Marcos Guedes e equipe made in Reco do Bandolim

As 6 casas noturnas que abriram, enquanto nos é permitido, as portas nessa cidade. São elas:

I Bar Brahma
II UK Music Hall
III Zepelim Burger
IV Eye Patch Panda
V Criolina
VI Mundo Vivo

Sobre as pessoas, sempre começamos pelos homenageados, que nos inspiram os slogans e os conteúdos a serem debatidos, curtidos e compartilhados. Dessa forma, chegamos à frase “do clássico ao popular, 100 anos de música brasileira” e assim, levantarmos a seguinte dúvida sobre nossos pensamentos, qual seja: Ronaldo Bastos, Genildo Fonseca e Claudio Santoro; são clássicos ou populares?

Em seguida, montamos o nosso júri que neste ano foi composto pelas seguintes personalidades: Roberto Menescal, Bruno Boulay , Fernando Anitelli , José Carlos Barroso , Manno Góes, Mariana Frota , Marinilda Boulay , Pena Schmidt ,  Renata Gomes , Thomas Roth , Enrico de Paoli , James Lima,  Beatriz Magalhães ,  Valéria Becker ,  Guilherme Sampaio ,  Marcus Ligocki ,  Daniel Neves e por fim, Alec Haiat.

Na sequência, os parceiros estratégicos, institucionais e apoios culturais, fundamentais para a evolução, o enriquecimento e a viabilidade e que neste ano foi composto: Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, Harbro Music , Independent Digital , Formemus [ ES], Radio Alpha FM, Brahma Brasília, ao portal Olhar Brasília , Galdar Tecnologia,  a rede de Hotéis HPLus , ao Orbis Studio que possibilitou a realização do LAB PPM e a empresa de comunicação, Donna Midia Comunicação da jornalista Maura Charlotte, responsável pela assessoria de imprensa, e por fim, da agência Cascelli Design, capitaneada pelo criador de nossa marca e IDV, Carlos André Cascelli

E o mais esperado, os 378 presentes que lotaram e iluminaram a cerimônia de premiação, certamente, sabem que independente de classificações suas rotinas foram alteradas, percepções foram mudadas e que a consequência de tudo isso é a riqueza individual e coletiva que nos proporcionamos durante esses três inesquecíveis dias na capital do Brasil.

Qual o grande barato desse evento que anualmente tento oferecer?

A fartura.

E para você?

Que venha 2020.

 

Obrigado.

 

Musicalmente,

Gustavo Vasconcellos

 

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