Estava resgatando os números das votações do Prêmio Profissionais da Música desde sua primeira edição. Percebi que seria difícil uma análise precisa, porque fomos mudando os critérios ao mesmo tempo em que alternávamos categorias.
Por exemplo, em 2015 e 2016 premiamos trinta e oito categorias enquanto em 2017 e 2018 nos consolidamos em cinquenta e três.
Na primeira edição não houve votação popular, e desde que à inserimos, ainda que o voto do público não tenha mais caráter eliminatório, admito que nessa edição estou impressionado com os números até aqui, principalmente, porque estamos em um evento de alta qualidade técnica e diversidade de segmentos a partir de profissionais, veteranos ou jovens, de um oscilante setor econômico, ainda que seja riquíssimo em suas criações e produções.
Acessibilidade + Mobilidade é = a Sustentabilidade e juntos proporcionam Rentabilidade? A resposta para essa pergunta sempre foi a coluna cervical na construção de todas as atividades que executamos nesse evento. O desafio desde sua origem, sempre foi provocar contrastes a partir da exposição e reconhecimento das experiências e vivências das diversas camadas de profissionais, legitimamente, credenciados e respaldados por suas estórias, contribuições e realizações.
Um habitante desse universo musical, convidado para participar dos painéis desse ano; sem talvez compreender nossa essência; sintetizou ” falta representatividade nessa lista de finalistas, Gustavo”. Como um oriundo dos independentes do Brasil, por um bom tempo, desnecessariamente, caçando “representantes de representatividades”, questionei-o sobre o que é no mundo atual a “representatividade”. Instantaneamente, o nosso convidado percebeu o autofuro, e refez a afirmação, e sacramentou “bela construção”. Em paralelo, enquanto prosseguíamos com as articulações e convencimentos por aí afora, pela primeira vez em nossa curta trajetória, o sistema de votação caía na terça feira [ 20|02] entre 10h:30 até 15h. Totalmente surpreendido, ao procurar entender o que acontecia junto aos desenvolvedores e provedores, eis que recebo o seguinte laudo: “estamos com trezentos acessos por minuto no site”. Como assim, se na última edição, totalizamos dez dias de votação popular com 13309 votos?
Fato é, que passado o susto e o sufoco, orgulhosamente, anuncio que já duplicamos a quantidade de votos perante 2017 ao alcançarmos 26618 votos e ao que tudo indica, triplicaremos.
E se me cabe o trocadilho, “esse nº me representa”.
Viva a representatividade dos profisisonais da música
Musicalmente
Gustavo Vasconcellos
