Espalhando sons, acreditando na liberdade e desejando a paz

Em uma semana tensa e muito preocupante para o “futuro da nação”, ao mesmo tempo em que me pergunto “que país é esse” que seremos a partir de domingo, inversamente, só tenho boas e felizes notícias para compartilhar.

Em primeiro lugar, nessa semana que antecede o 2º turno de nossas eleições, compartilharemos de hoje até o próximo dia 1º de novembro, quatro interessantes lançamentos fonográficos brasilienses.

Em 31 de outubro, embarco para uma missão internacional na Colômbia. Lá, graças ao edital do excelente programa Conexão Negócios do Distrito Federal e ao lado de relevantes empreendedores da capital do país, participarei da Circulart, qual seja, um dos melhores eventos de aproximação com o mercado latino. Entre as 32 agendas já confirmadas com agências, artistas e representantes da indústria da América, promoverei artistas locais no intuito de construirmos um intercâmbio entre países, eventos e pessoas, além de expandir as novidades sobre a próxima edição do Prêmio Profissionais da Música, cujas inscrições terão início em 15 de novembro.

Antes de tudo isso acontecer, na noite de ontem, enquanto coordenava toda a produção de conteúdo fotográfico e videográfico da BSB Disco Club, que retomará suas atividades no dia 6 de dezembro em uma temporada de verão no UK Music Hall, eis que recebo com alegria a notícia em torno da aprovação final de dois projetos fonográficos, elaborados por mim, junto ao Fundo de Apoio à Cultura. São eles: o projeto especial iRaridades, que tem como objetivo a restauração, remasterização e lançamento digital de sons off mainstream produzidos na capital do Brasil ao longo dos anos. Para estreiar a série, três artistas dos anos 80 e suas fitas cassetes para curtirmos e compartilharmos. Serão eles: Banda 69, Fama Volat e TomTom Macoute. O outro vitorioso, foi o DVD Leme da Libertação da querida e super cantora do samba nacional, a “swing sangue bom” Dhi Ribeiro.

Por fim, orgulhosamente, informo que Patubatê, DJ Raffa Remixes, Guindart 121 e Brazilina Blues Band, já estão com seus álbuns e faixas espalhados by GRV em todo o planeta.

À depender do resultado eleitoral, me pergunto se: Banda 69 e TomTom Macoute serão, em 2019, nomes permitidos. Me questiono se rap, hip hop e rock continuarão em nossas prateleiras digitais. Tenho dúvidas, se receberemos pelos projetos aprovados e se continuaremos livres para criar e produzir; além do mais importante: se poderemos seguir, a partir da música, arte e cultura, conectando emoções, gerações, pessoas e vidas.

Eu necessito e desejo que sim. E você que me lê! Será que poderá continuar lendo?

Musicalmente
Gustavo Vasconcellos

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