Do Pará para o mundo com escala no cerrado

Já conseguiram avaliar o que foi bom ou útil durante os 180 dias de quarentena?
Do lado da GRV, vivemos intensamente toda a expansão de nossas atividades digitais, de Brasília para o mundo.

O que confesso estava fora dos nossos planos, era em tão curto espaço de tempo, realizarmos alianças pelo país afora. Já temos em curso: um selo de Minas Gerais, um artista do interior de São Paulo,  em breve um grande instrumentista paulistano e um lançamento goiano.

Porém, é do Pará, através de uma aproximação feita pelo jovem baterista brasiliense Bruno Gafanhoto, que lançamos hoje com a live Brasil, o País da Música, a parceria entre GRV e a empresa Moulton Solutions do camarada José Maria Vilhena.

Na prática, as conversas tiveram início em 4 de junho de 2020, ou seja, são três meses e 10 dias de discussão, capacitação, negociação, contratação, edição; para finalmente, de forma legal e universal,, inicarmos em grande estilo a distribuição digital do Pará para o mundo com escala no cerrado.

A sequência inicial de artistas é da pesada. Pela ordem, começaremos com o lançamento de uma safra de autores, artistas e produtores incríveis, onde se destacam: Sérgio Leite [ 16|9] , Reginaldo Viana [ 23|9], Junio Figueira [ 30|09] e a partir de outubro, Roguesi, Trio Lobita e Alex Ribeiro e se Deus quiser, muitos mais.

Apreciem a nossa live amanhã, 16 de setembro de 2020, a partir das 20hs no canal oficial do instagram da @grvproducoes para saberem tudo de uma das melhores culturas produzidas neste país.

No melhor dos sentidos, vamos incendiar o planeta com o tempero do norte.

Quem são os primeiros lançamentos da coalização entre GRV e Moulton Solutions?

1 Sérgio Leite

É músico de Belém, nascido em 10/07/1964, é formado no curso de Licenciatura plena em Educação Artística com habilitação em música pela Universidade do Estado do Pará UEPA, foi professor e instrutor de cursos musicais no SESC, participou do coral da UEPA, foi professor de instrumentos musicais na casa da juventude – CAJU e possui curso de regência musical, dentre outros. Atua há 30 anos no ramo artístico, já participou de diversas bandas, destacando-se a Orquestra de Sopro do Conservatório Carlos Gomes onde atuou como percussionista e Sayonara Show Band como vocalista.

Hoje, em carreira solo e atuando nos diversos espaços artísticos da cidade de Belém, inclui em seu repertório os mais variados gêneros musicais, o que garante um grande e diversificado público. Dos  vários espetáculos que realiza se destaca o show que faz em homenagem a Raul Seixas, devido a grande semelhança do seu timbre vocal com a do Maluco Beleza, show esse, muito elogiado pela crítica e público.

Sérgio Leite desde os 14 anos de idade desenvolve trabalho de composição musical e literária. Suas composições vão do regionalismo à temáticas universais. Participou de diversos festivais de musica dentro e fora do Estado, conquistando vários prêmios como o de melhor intérprete, melhor arranjador e ate primeiro lugar.

No seu trabalho, gravou, no ano de 2001, em parceria com outros músicos, o cd “Chora Açaí”. No ano de 2003, Sérgio Leite lançou seu primeiro cd solo, onde esta incluida a faixa: “Louco de Nascença” música de Sérgio  Leite em parceria com a letra de Raul Seixas. Além das participações especiais de Nilson Chaves e Alcyr Guimarães. No ano de 2005 lançou o cd “Sérgio Leite Canta Raul Seixas”, uma coletânea de músicas de Raul Seixas. Participou de outros cds, como: Cd “Dois em um” desta vez na companhia de Mario Mouzinho e Ivan Cardoso. Cd segundo SERVIFEST no qual foi premiado como melhor interprete. CD “Porto do som”, Participou também do cd de Galdino Penna pelo projeto “O Uirapuru” da SECULT vol. 17. Participa em 2006 do cd do “Primeiro festival de musica de Icoarací,” onde conquistou os prêmios de melhor arranjo e primeiro lugar. Já em 2010 grava no cd do Prêmio SESC de Música Tom Jobim, em Brasília DF, onde foi premiado com o 3º lugar. Em 2012 lança o cd autoral “Abicorando”, e em 2018 o trabalho mais recente, Moinhos do Tempo.

PRÊMIOS CONQUISTADOS

##XIX (FEMPO) – Festival de Musica Popular de Oriximiná – Pará 2014. Premiação 3° lugar, musica “Um trem pra o nirvana” (Sérgio Leite e Jorge Campos).

## XVI (FECAM) – Festival da Canção de Marabá 2011 Marabá – Pará. Premiação – Melhor Arranjo, com a musica “Cegos pela própria luz” de Sérgio Leite e Dudu Neves.

## Edição 2010 do PRÊMIO SESC DE MÚSICA TOM JOBIM Brasília – DF. Premiação 3° lugar com a música “Cicatriz” de Sérgio Leite e Dudu Neves.

## IVº  (FEMUPA) – FESTIVAL DA MÚSICA DO PARÁ 2008. Premiação – 3º lugar, co a música “País Esmeralda” de Sérgio Leite e Jorge Campos.

## IXº (SERVIFEST) FESTIVAL DA CANÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ 2007. Premiação – 3º lugar, com a música “Moinhos do Tempo” de Sérgio Leite e Jorge Campos. 

## IIº FESTIVAL DA CANÇÃO DE ICOARACÍ 2007.  Premiação – Melhor Intérpreti – Musica “Afinidade” de Sérgio Leite e Jorge Campos (Participação especial no vocal, meu filho Gabriel Leite).

## VIIº (FECAN) FESTIVAL DA CANÇÃO DE PORTO TROMBETAS 2007. Premiação – Melhor Arranjo – Musica “Contrição” de Sérgio Leite e Jorge Campos.

## Iº FESTIVAL DA CANÇÃO DE ICOARACÍ 2006. Premiações – Melhor Arranjo e Primeiro Lugar – Musica “Cantoria de Rio” de Sérgio Leite e Jorge Campos.

## PRÊMIO LOUCO DE NASCENÇA 2006 – Concedido pelo Fã Clube Maluco Beleza de Belém – Pará, em reconhecimento ao CD “Sérgio Leite Canta Raul Seixas” gravado em 2005.

## Iº (FEMUPA) FESTIVAL DA MUSICA DO PARÁ 2005. Premiação – Melhor Arranjo – Musica “Reflexo do Amor” de Sérgio Leite e Nei Oliveira.

## XXIº FESTIVAL DA CANÇÃO OUREMENSE 2004. Premiação – 3º Lugar – Musica “O Pequeno Produtor – Opereta” de Sérgio Leite e Renato Coral.

## Vº FESTIVAL DA MUSICA DE BRAGANÇA 2004. Premiação  – 3º Lugar – Musica “Sublime Amor” de Sérgio Leite e Nei Oliveira.

## IIº (SERVIFEST) FESTIVAL DA CANÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO DO PARÁ 2000. Premiação – Melhor Intérpreti – Musica “A Culpa é de Quem?” de Sérgio Leite e Renato Coral.

## XXIIIº FESTIVAL DE SAMBA ENREDO DO RANCHO CARNAVALESCO NÃO POSSO ME AMOFINAR, Belém – Pará 1997. Premiação – Finalista – Musica “Luz, Câmera, Ação!, O Brilho da Estrela nas Telas da Ilusão” de Sérgio Leite e Renato Coral.

## Iº FESTIVAL DE CALOURO DO CASSAZUM 1994. Premiação – 3º Lugar – Interpretando a musica “Canção da América” de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Sérgio Leite na lojas digitais

SPOTIFY | https://open.spotify.com/album/3XfZT9cwbY0MMScDKeu0a7
DEEZER | https://www.deezer.com/album/172522692
GOOGLE PLAY | https://play.google.com/store/search?q=Sergio%20Leite&c=music
QOBUZ | https://www.qobuz.com/recherche?q=Sergio%20Leite&i=boutique
TIDAL | https://listen.tidalhifi.com/search/Sergio%20Leite
ITUNES | https://geo.itunes.apple.com/at/album/id1531401514?at=1l3v9Tx&app=itunes

2 REGINALDO VIANA

O cantor e compositor paraense Reginaldo de Souza Viana, também conhecido como Regi Viana no cenário cultural, já demonstrava as suas habilidades artísticas desde a infância. Tudo indica que ele teria carreira promissora nas artes plásticas ou arquitetura, caso estas fossem as suas opções profissionais, já que se destacava com os seus desenhos à mão livre, mas foi a música que destacou o artista que existe dentro dele.

É possível que seus desenhos da infância fossem o ensaio para seus poemas na idade adulta, pois eram capazes de seduzir e prender de modo contemplativo, na aparente necessidade de diálogo com o objeto estético. Aos 15 anos de idade, o artista sofre de modo significativo – a ponto de afetar a sua autoestima, as alterações físicas da adolescência, tendo uma mudança de voz demorada, o que lhe ocasionou diversos constrangimentos no seu relacionamento social.

Espontaneamente decide estudar canto, na crença de uma real transformação de seu incômodo vocal. Os anos passaram e aquilo que era para ter apenas sentido “fisioterápico” redimensiona-se e se torna uma necessidade e um foco profissional, surgia então o cantor. Os estudos sobre música seguiram adiante, vieram os cursos de técnica vocal; as participações em corais e grupos de igreja; a aprovação na classe de canto da soprano Marina Monarcha; os estudosna Academia de Canto da Amazônia onde ele teve como professor uma figura histórica para o Pará, o músico e pesquisador Adelermo Matos; o ingresso na Universidade Federal do Pará no curso Educação Artística – Habilitação em Música no ano de 1993, foram experiências que consolidaram a formação musical de Reginaldo Viana.

Reginaldo Viana é um artista defensor da música brasileira, independentemente de onde ela é originária. Suas referências atuais são inúmeras, priorizando novos artistas e novas propostas desde que consigam dialogar com o passado sem descartá-lo. A bandeira do não preconceito musical quanto às produções popularescas, ainda é sua característica, mesmo que não as abrace como linha de trabalho ou possibilidade de adentrar em diferentes vertentes sonoras. Afinal, segundo ele a música é um bem imaterial da humanidade e todos têm o direito de produzir e denominar como música aquilo que criam a partir de suas potencialidades ou carências culturais.

A música nas escolas – Paralelo ao trabalho nos palcos e na regência, focando sempre na música, Reginaldo Viana se destacou no ensinamento de musicalização dentro das escolas paraenses. Ensinou flauta doce, seduziu muitas crianças através do canto, formou corais em escolas, etc. Regi acredita que existem barreiras da compreensão do que é cultura, da importância do que é cultura. Embora, no passado, isso tenha sido mais forte, ainda perdura certo preconceito quando se trabalha com a música. O músico também atuou como professor na Fundação Curro Velho e na Casa da Linguagem. Já são vinte anos trabalhando com a música, nos palcos e dentro das escolas.

As composições – Quando Reginaldo Viana compõe uma canção é impossível não perceber a existencialidade, a reflexão e os questionamentos que elas transmitem. O CD “Azul”, sobretudo a música “Sentido”, expõe bem todas essas sensações. As músicas de regi falam sobre romantismo, mas também sobre o existir, sobre a brevidade da vida, sobre o motivo da existência do ser humano. Ele fala sobre sentimentos, mas de forma simples, porém sem ser comum, sem ser medíocre, sem a rima fácil.

Os trabalhos musicais – Viana foi regente do Coral Madrigal de Belém, em seguida atou como regente do coral da Fundação Hemopa, criou um coral chamado Canto e Vida e chegou a produzir dois festivais que unia vários corais de Belém nos anos de 2000 e 2001, no teatro do CCBEU, uma experiência muito rica para o músico.

Mesmo apaixonado por ouvir vozes e cantar junto, o artista resolveu investir em sua carreira solo. No final de 2002, ele fez o seu primeiro show intitulado “Íntimo”. Como diz o nome, a ideia do evento era justamente mostrar o íntimo musical do artista. “Íntimo” foi o primeiro show em teatro do artista. Foi a partir de 2002 que Reginaldo Viana fez a escolha pelo canto popular. Os espetáculos “Parque e Jardins” e “Canto do País” e “Audaz”, produzidos pelo cantor, ganharam destaque na sua carreira como produtor cultural.

Em 2006 recebe no XXIII Baile dos Artistas, o troféu de Cantor Revelação. Foi diretor artístico da Associação Amazônica de Difusão Cultural, Social e
Ambiental (Amazônica Cultural e Ponto amazônico de Cultura Viva). O show “As Palavras”, realizado em abril de 2008 com sucesso de público e crítica, e a pré-produção do CD “Azul” marcam o ano de 2008 e o torna especial. Neste show, o público teve a oportunidade de escolher as músicas que hoje fazem parte do primeiro CD da carreira solo do artista. “Azul” foi lançado no primeiro semestre de 2012 e possui todas as suas composições de autoria do próprio artista em parceria com outros músicos paraenses.

Na área de comunicação Reginaldo Viana atuou na TV e Rádio Cultura. Na Tevê foi comentarista cultural do Jornal da Cultura e debatedor do programa Sem Censura Pará. No rádio foi comentarista cultural do Jornal da Manhã.

Na internet apresentou o Programa Simbiose. Atualmente, apresenta na TV Nazaré, canal 30.1, em Belém do Pará, o Programa Nossa Arte Nossa gente.

Em 2019 lançou o CD “RODA DO SINCOPADO”, tendo a direção musical do percussionista Márcio Jardim e Produção musical de Reginaldo. As rodas de samba, capoeira, Carimbó, entre outras, são destaques nesse novo desafio que pretende ser contemporâneo, pop, vivo, aliado ao que é moderno, ou seja, ritmos ligados com instrumentos eletrônicos, mas que percebam que tudo parte do natural.

Reginaldo Viana atuou como coordenador do projeto Música e cidadania da Fundação Carlos Gomes, no período de 2008 a 2019, tendo contribuído com a musicalização de aproximadamente 30.000 crianças, jovens e adultos, muitos se encaminhando para a vida profissional em música, tanto na área popular quanto erudita.

 

3 Junio Figueira

Natural de Santarém-Pa, radicado em Belém, sou engenheiro agrônomo com grande satisfação pra sobreviver e músico pra ser ainda mais feliz com minha família e amigos.

Minha atuação na música é mais focada em composições próprias e em parcerias com alguns nomes do poema/música nacionais, como Marília Abduani, Eudes Fraga, e regional como Max Reis, Walter Rezende etc…

São vários estilos, da MPB, passando pela Bossa Nova, e o estilo regional, como Carimbó.

Já fui premiado no festival de Carimbó na terra que nasceu o ritmo, Marapanim-Pa, com o 2° lugar em 2019 na vertente Carimbó Livre.

Musica é herança de família paterna, todos músicos, uns profissionais com formação técnica e outros intuitivos mesmo, como eu.

Tenho dois filhos Yuri e Heidi com minha esposa e musa Cristhianne Figueira que me apoia, inspira e incentiva.

A agronomia e a música são os alicerces da minha felicidade que se reforça com minha família e se completa com os amigos e incentivadores

 

4 – Roguesi

Foi olhando os outros tocarem, desde os nove anos de idade, que o cantor, compositor e músico, autodidata, Roguesi tomou gosto pela música e pelo violão. Nascido em Belém-Pa, morou 30 anos no Rio de Janeiro onde, na adolescência, com a Banda “Ruminantes”, descobriu seu dom artístico. A trajetória musical de Roguesi começou em 1989 e a música foi tomando forma em sua vida. Em 2000, de volta a Belém, começou a cantar profissionalmente nas noites paraenses, criando a Banda “Tarja Preta” que depois da troca de alguns integrantes passou a se chamar “Clínica Geral” e o resultado deste trabalho diferenciado foi a conquista de uma legião de admiradores fiéis e cativos nos bares por onde se apresentava. Em 2009, assumiu a carreira solo, e o nome Roguesi passou a ser sua identidade, surgindo um repertório bom para se ouvir com atenção, curtindo os arranjos moderníssimos, as levadas, os sons… É o trabalho que o cantor leva agora, aos palcos dos bares da cidade. Um passeio com propriedade por diversas áreas musicais, com uma sonoridade puramente acústica, o trabalho traz tradição e modernidade em arranjos enxutos e repertório eclético que brinca com as grandes e boas possibilidades da vasta MPB. Por conta da qualidade de seu trabalho, Roguesi foi convidado a fazer seu registro vocal nos cd’s “Chora Açaí”, “Dois em Um” e “Tá na Cara do Brasil”, de artistas paraenses. Foi do encontro com a produtora cultural Silvia Hundertmark, em 2009, que surgiu o convite para participar do show “Sempre Cartola” onde se apresentou ao lado da cantora paraense Lucinnha Bastos e do sambista carioca Marquinho Sathan, foi o reconhecimento do amadurecimento profissional, marcando definitivamente sua posição no cenário artístico paraense. Em 2010, participou do show ‘Na Veia da Nêga’ da cantora Gigi Furtado, realizado no Teatro Maria Sylvia Nunes. Desse encontro surgiu o show ‘Samblack’ numa parceria em que Roguesi e Gigi Furtado dividiram o mesmo palco do Teatro Margarida Sachivasappa com muita black music. Ainda em 2010 Roguesi realizou o show “Tudo é Tudo e Nada é Nada” em comemoração a data de aniversário de Tim Maia que aconteceu no Memorial dos Povos. Em 2011 Roguesi percorreu alguns municípios do Estado, mostrando seu trabalho com um repertório dançante e suingado. Toda essa exposição rendeu a Roguesi convite para se apresentar em diversos eventos assim como bares, que fazem parte do circuito cultural noturno da cidade o que populariza cada vez mais sua imagem e seu som. O trabalho de alta qualidade proporcionou ao artista vislumbrar um novo horizonte… Roguesi dedicou o ano de 2011 ao amadurecimento de seu trabalho solo. Em Junho entrou em estúdio para gravar seu primeiro CD intitulado “LEVE E SOLTO”, patrocinado pelo Banco da Amazônia com apoio da Fundação Tancredo Neves, colocando em prática o desejo de fazer sua música autoral, desprendida do compromisso com tendências ou modismos.

Em breve?
Trio Lobita, Alex Ribeiro e muito mais.

Que venham os novos ventos.

Musicalmente,

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